sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Logistiaca é isso

Essa carreta transporta até 35.ton.
Mas no Brasil tudo é possível.
Ai que essa menina foi carregada com 45 ton. para o Ceara.  

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

VIAGEM AO MT

Essa é a hora mais perigosa para se viajar pelas estradas do estado do Mato Grosso.
Pois o sol se pondo deturpa a visão do motorista.

domingo, 4 de setembro de 2011

ESTRADAS DO BRASIL

Essa ai é uma rodovia que fica localizada no estado do MT.
Agora me diga se com uma rodovia dessas tem condições de termos uma boa logística em nosso pais.
Note que os caminhões são bons e novos,no entanto,as condições da rodovia é precária.
Existe casos dos caminhões ficarem até dez dias parados para prosseguir viagem,pois a lama e os buracos não deixam ir a diante.
Cade nossos governantes que não tomam uma atitude.  
Quando chove ai é que fica terrível  

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

VIAGEM AO MT


E 2005,fiz minha primeira viagem de automóvel ao Mato Grosso. Foi muito bom.Como vocês podem observar nesse vídeo de 12 m',a paisagem é exuberante .Porem a um pequeno problema,as estradas.São muito perigosas. Exige muita atenção caso o contrario você pode morrer.  

Usina Hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias

  
Situada sobre o Rio Paraná, na intersecção com o Rio Sucuriú, no ponto chamado Jupiá, entre as cidades de Três Lagoas (Mato Grosso do Sul) e Castilho (São Paulo), a Usina Hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias é a terceira maior usina hidrelétrica do Brasil.A construção da Usina do Jupiá, como também é chamada, foi iniciada na primeira metade da década de 1960 pelo governador Adhemar Pereira de Barros, e finalizada no ano de 1974, utilizando tecnologia inteiramente brasileira. Apesar de ter sido um projeto desenvolvido durante a ditadura militar,período marcado por obras faraônicas, a Usina Hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias é relativamente eficaz em termos da área alagada e da destruição ambiental causada e da eletricidade ali produzida. Entre as três maiores usinas hidrelétricas do Brasil, em termos de eficiência perde somente para a maior, a Usina hidrelétrica de Itaipu, e ultrapassa a Usina hidrelétrica de Ilha Solteira.
A usina possui 14 unidades geradoras (turbinas Kaplan), com potência instalada total de 1.551,2 MW. Tem, também,dois grupos turbina-gerador para serviço auxiliar, com potência instalada de 4.750 kW em cada grupo. Sua barragem tem 5.495 m de comprimento e seu reservatório tem 330 km². Além disso, a Usina hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias tem a seu dispôr uma eclusa que permite a navegação do Rio Paraná, além da integração hidroviária com o Rio Tietê.
A U. H. Engenheiro Sousa Dias encontra-se em conformidade com a Norma ISO 9001:2000.

         Fonte: WIKIPEDIA.
Após décadas de travessia sobre a estreita via de manutenção da barragem da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias (Usina de Jupiá), finalmente a divisa Castilho/SP - Três Lagoas/MS receberá uma ponte. Ela será construída à jusante do vertedouro, ao lado da ponte ferroviária da antiga linha férrea Noroeste do Brasil.


Atualmente existe ai uma enorme e imponente ponte.


   

sábado, 11 de junho de 2011

O PAPEL DO CONFERENTE NA LOGISTICA

No âmbito das suas funções, compete a um conferente assistir às operações de carga e descarga das embarcações, nas quais é responsável por identificar e contar as mercadorias, controlar as pesagens, prevenir os derrames, medir os espaços vazios e temperaturas nos porões das embarcações, recolher amostras e outros elementos necessários à realização de exames periciais e de medições. O conferente é responsável por efetuar o relatório final das operações, relativamente à fiscalização, condições de recepção e embarque das mercadorias, eventuais alterações e acondicionamento. Nos portos, o conferente é reponsável pelo controle de recepção e de entrega das mercadorias nos cais, entrepostos, armazénse terminais.
  Um conferente de carga ou conferente marítimo é um profissional administrativo da marinha mercante responsável pela contagem e identificação de mercadorias a bordo de umnavio ou pela recepção e entrega de mercadorias nas instalações portuárias
        Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos da movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o almoxarifado para facilitar a movimentação dos itens armazenados e a armazenar. 
  

Receber, verificar a quantidade e qualidade das mercadorias recebidas e registrar dados manualmente ou usando computadores.
-Empacotar e desempacotar itens a serem armazenados nas prateleiras do almoxarifado ou em pátios de armazenagem.
-Verificar inventários comparando as contagens físicas com os números existentes no sistema de controle do almoxarifado. Verificar as divergências ou ajustar os erros.
-Armazenar itens de uma maneira ordenada e acessível em almoxarifados, depósitos de ferramentas, depósitos de suprimentos ou outros tipos de estoque.
-Marcar os itens usando etiquetas ou selos de identificação, ferramentas de marcação elétricas ou outros equipamentos de identificação.
-Limpar e manter suprimentos, ferramentas, equipamentos e áreas de armazenamento de acordo com as regras de segurança.
-Determinar métodos adequados de armazenagem e de identificação baseados na rotatividade dos materiais, meio ambiente e disponibilidade de recursos físicos.
-Registrar o uso e as perdas de estoque ou de equipamentos de manuseio.
-Examinar, inspecionar e reportar aos supervisores os defeitos dos materiais.
-Ajudar outros colegas nos trabalhos do almoxarifado quando necessários.
-Expedir as mercadorias corretamente.
-Empacotar mercadorias.
-Enviar mercadorias para serem consertadas
-Manter registros atualizados e corretos dos estoques.
-Solicitar mais mercadorias quando necessário.

-Verificar as faturas das mercadorias.

-Responder consultas escritas e por telefone além de reclamações.

-Relacionar-se com transportadoras e clientes.

-Pode ter que dirigir empilhadeiras ou pequenos carrinhos de transporte
-Manter o almoxarifado limpo e organizado.
-Responsável pela segurança do almoxarifado.
1- Habilidades Necessárias 
Social
Saber lidar com pessoas.

Digitação
Saber digitar e lidar com computadores.

Falar
Saber falar com outras pessoas para obter informações eficientemente.

Ouvir com atenção
Saber prestar total atenção a que outras pessoas estão dizendo, tentando entender o que estão dizendo, os pontos colocados e fazer perguntas adequadas além de não interromper em horas inadequadas.

Aprender
Entender as implicações de novas informações para resolução e decisões sobre problemas atuais e futuros.

Matemática
Usar a matemática para resolver problemas.

Compreensão oral
Saber ouvir e entender informação e idéias apresentadas por palavras e frases orais.

Sensibilidade a problemas
Saber distinguir quando algo está (ou irá ficar) errado. Não significa que irá resolver o problema porém saber identificar quando existe um problema.

Raciocínio dedutivo
Saber aplicar regras gerais a problemas específicos para produzir respostas que façam sentido.

Organização de informação
Saber arranjar coisas ou ações em uma certa ordem ou padrão segundo uma regra ou conjunto de regras específicas (ex: padrão de números, letras, palavras, imagens, operações matemáticas). Em resumo, saber organizar mercadorias eficientemente em locais pequenos e cheio de mercadorias.

Destreza manual
Habilidade em rapidamente mover a mão ou mão e braço ou duas mãos de modo a segurar, manipular ou montar objetos.

Coordenação dos membros
Habilidade de coordenar (sentado, de pé ou deitado) dois ou mais membros (duas mãos ou duas pernas ou uma mão e uma perna).

Visão de perto
Habilidade de ver detalhes bem de perto.

Comunicação oral
Saber comunicar eficientemente (de modo que outras pessoas possam entender) informações ou idéias ao falar.

Raciocínio indutivo
Habilidade de combinar informações para formar regras ou conclusões gerais e, também, a habilidade de encontrar relações entre eventos aparentemente sem relações.

Força estática
Habilidade de exercer força muscular para levantar, empurrar, puxar ou carregar objetos.


2- Conhecimentos Necessários 
Devem conhecer as mercadorias com que trabalham, como armazenar e o sistema de inventários usado no almoxarifado ou depósito. Saber dirigir uma empilhadeira e saber usar carrinhos de transporte manuais também é necessário. 

3- Qualidades Pessoais 

Organizado
Manter sempre em constante ordem os estoques e identificar os mesmos com exatidão numa adversidade de material

Confiabilidade
Ser confiável, responsável e cumpridor de seus deveres.

Atenção a detalhe
Ser cuidadoso com detalhes e completo ao executar seu trabalho. Saber trabalhar com precisão, detalhista ao registrar entradas e saídas de mercadorias em estoque.

Cooperação
Ser agradável e prestativo com outras pessoas.

Preocupação com outras pessoas.
Ter sensibilidade as necessidades de outras pessoas e ajudá-las quando necessário.

Auto controle
Controlar emoções e evitar comportamento agressivo mesmo em situações difíceis. Ao lidar com clientes saber ser profissional e ter maturidade para saber lidar com clientes que algumas vezes ficam zangados. Saber ser calmo e não tomar o assunto como pessoal.

Integridade
Ser honesto e ético.

Persistência
Ser persistente em face de obstáculos.

Iniciativa.
Aceitar responsabilidades e desafios.

Orientação social
Preferir trabalhar com outros do que sozinho.

4- Requisitos Físicos 
Necessita ser razoavelmente forte pois o trabalho requer muitas tarefas de levantar materiais. 

    

   

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ESTRADA BOIADEIRA

Essa é uma tipica estrada do sertão Matogrosence.Por ela passa muitas boiadas com destino a capital Cuiaba.  As estradas boiadeiras são aquelas usadas e/ou em uso para o deslocamento das boiadas e o acesso às propriedades no pantanal mato-grossense. A proposta detalha uma importante situação: a exploração econômica, além do deslocamento das boiadas, só será permitida para o incremento do ecoturismo e do turismo científico, com vistas ao desenvolvimento sócio-econômico da região pantaneira. 

O site O Documento, de Várzea Grande (Cuiabá) publicou o seguinte texto:

"As estradas boiadeiras se tornaram uma passagem impossível de ser interrompida, dada a importância peculiar da história e cultura que ao mesmo tempo servem para trânsito de veículo, tratores, carros de boi, carroças no escoamento da produção pecuária. Ainda é a principal ligação da propriedade rural com as cidades, sendo o grande elo para que as comunidades rurais e áreas urbanas se completem". 

Um projeto de lei de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), declara como integrantes do patrimônio histórico, cultural, econômico e turístico do Estado de Mato Grosso, as estradas boiadeiras do pantanal mato-grossense. O objetivo é proporcionar significativo ganho econômico aos municípios com a prática do ecoturismo. A matéria está tramitando no Poder Legislativo e deve entrar na pauta de discussão nesta semana. 
Conforme o projeto, estradas boiadeiras são aquelas usadas e/ou em uso para o deslocamento das boiadas e o acesso às propriedades no pantanal mato-grossense. A proposta detalha uma importante situação: a exploração econômica, além do deslocamento das boiadas, só será permitida para o incremento do ecoturismo e do turismo científico, com vistas ao desenvolvimento sócio-econômico da região pantaneira.
O deputado Riva explica que o Estado garantirá a criação de mecanismos tais como incentivos a projetos, expedições educativas e ações de pesquisas para gerar e fornecer dados e informações sobre a utilização racional destas estradas. Informa ainda que o desenvolvimento de ações se efetivarão por estreita relação de cooperação entre União, os Estados e Municípios, nos limites de sua autonomia e competência. “Tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento da região, as estradas boiadeiras serão revitalizadas, preservadas, restauradas, conservadas e ampliadas para serem também utilizadas para a prática do ecoturismo”, afirma o parlamentar.
As estradas boiadeiras se tornaram uma passagem impossível de ser interrompida, dada a importância peculiar da história e cultura que ao mesmo tempo servem para trânsito de veículo, tratores, carros de boi, carroças no escoamento da produção pecuária. Ainda é a principal ligação da propriedade rural com as cidades, sendo o grande elo para que as comunidades rurais e áreas urbanas se completem. “Cumpre também importante papel quando da interrupção das rodovias vicinais ou municipais durante o período de alagamento ou outro fator qualquer”, complementa Riva e finaliza: “O turista que realizar este trajeto voltará atenção para contemplar o exótico e o desconhecido mantendo contato com a fauna e flora, registrando e trocando culturas quer sejam com os proprietários, fazendeiros, capatazes, encarregados de campo ou vaqueiros”.
 
 Esse progeto é muito importante logisticamente falando,pois, ira propiciar a cultura local e promover o turismo. Com gera empregos e divisas ao Brasil.
    MUITO BOM.
 
 

domingo, 22 de maio de 2011

LOGÍSTICA NAS EMPRESAS

  Podemos entender a Logística como a área da gestão, responsável por prover recursos, equipamentos e informação para a  execução de todas as atividades existentes de uma empresa, ou seja, a Logística é responsável pelo planejamento, operação e controle de todo o fluxo de mercadoria e informação, desde de a fonte fornecedora  até o consumidor final. Assim, pela ótica da empresa moderna, o básico de atividade logística é o atendimento do cliente. De fato, ela inicia no instante em que o cliente resolve transformar um desejo em realidade.
  Pela definição do Council of  Logística Management, "LOGÍSTICA  é a parte do GERENCIAMENTO da CADEIA de ABASTECIMENTO que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados,bem como as informações a eles relativas,desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender as exigências dos clientes" ( Carvalho,2002,pg.31).
 Uma das principais ferramentas da Logística é o WMS, Warehouse  Management System, do inglês, em português -( literalmente: sistema de automação e gerenciamento de depósitos, armazéns e linhas de produção)
é uma parte importante da cadeia de suprimentos ( ou supply chain ) e fornece a rotação dirigidas de estoques, diretivas inteligentes de picking , consolidação automática e cross-docking  para maximizar o uso do valioso espaço do armazém.
Mesmo porque em um armazém além do estoque, é obvio, temos que pensar no transito de pessoas , maquinas,tais como, empilhadeiras,palheiteiras, em fim toda a movimentação necessária ao que podemos dizer cargas e descargas, muitas vezes esses galpões são pequenos,dai a necessidade do bom aproveitamento do espaço físico.Tanto na horizontal quanto na vertical. 
  

quinta-feira, 19 de maio de 2011

PPAP Processo de Aprovação de peças de Produção


O proceso PPAP é definido pelo Manual APQP-PPAP da AIAG (Automotive Industry Action Group), o qual é parte de uma série de documentos relacionados, atualizados e publicados pela AIAG.base para a criação do processo de Plano de Controle é o Manual da APQP. Os manuais incluem:
A AIAG (Automotive Industry Action Group) é uma associação sem fins lucrativos da indústria automativa, fundada em 1982.
O PPAP possui 18 elementos esenciais Abaixo estão a lista de todos os 18 elementos, e uma descrição breve deles.

1. Histórico do Desenho: o projeto grava a cópia do desenho. Se o cliente for responsável pleo projeto, esta será uma cópia do desenho do cliente que é emitido junto com a ordem de compra . Se o fornecedor for o responsável, este desenho será liberado no momento da liberação do fornecedor.

2. Documento de Mudança de Endenharia Autorizada: documenta o projeto original e mostra a descrição detalhada de mudanças.

3. Aprovação de Engenharia: experimentação da engenharia com as peças de produção executadas na indústria do cliente. “Um desvio provisório” é requerido geralmente para emitir as peças ao cliente antes do PPAP.

4. DFMEA: análise da modalidade e do efeito de falha do projeto (DFMEA), revisto e assinado pelo fornecedor e pelo cliente. Se o cliente for responsável pelo projeto, geralmente não compartilha deste original com o fornecedor. Entretanto, a lista de todas as características críticas ou elevadas do impacto do produto deve ser compartilhada com o fornecedor.

5. Diagrama de Fluxo de Processo: indica todas as etapas e seqüência no processo da fabricação, incluindo novos componentes.

6. PFMEA: processo de análise e modalidade do efeito de falha (PFMEA), assinado pelo fornecedor e pelo cliente. O PFMEA segue as etapasdo processo de fluxo e indica-se os erros que podem ocorrer durante a fabricação e no conjunto de cada componente.

7. Plano de Controle: plano de controle, assinado pelo fornecedor e pelo cliente. Segue as etapas de PFMEA e fornece mais detalhes, como as alterações potenciais que podem ser verificadas dentro da qualidade, o processo de produção do conjunto ou durante a inspeção dos produtos.

8. Estudos da Análise do Sistema de Medidas (MSA): MSA contém geralmente as configurações para as características críticas ou elevadas do impacto e a calibragem usada para medir estas características.

9. Resultados Dimensionais: esta lista mostra a característica do produto, a especificação, os resultados da medida e a exibição da avaliação se esta dimensão for “aprovada” ou “não aprovada”. Um mínimo de seis partes são relatadas geralmente por produto/combinação de processos .

10. Registros de Material / Teste de Performance: os registros do material/desempenho testam o sumário de cada teste executado na divisória. Este sumário está geralmente em um formulário de DVP&R (planta e relatório da verificação do projeto), que demonstra cada teste individual, quando foi executado, a especificação, resultados e a passagem da avaliação/falha. Se houver uma especificação da engenharia, geralmente anota-se na cópia. O DVP&R será revisto e assinado por grupos de engenharia do cliente e do fornecedor. O coordenador da qualidade procurará uma assinatura do cliente neste original. Além disso, esta seção lista todas as certificações materiais (aço, plásticos, chapeamento, etc.), como especificado na cópia da certificação material, mostrando as conformidades.

11. Estudos do Processo Inicial: esta seção mostra todas as cartas estatísticas do controle do processo que afetam as características mais críticas. O objetivo é demonstrar que os processos críticos possuem estabilidade.

12. Documentação dos Laboratórios Selecionados: cópias da documentação do laboratório de todas as certificações (exemplo A2LA, de TS, etc) dos mesmos que executaram os testes.

13. Relatório de Aprovação de Aparência: cópia do relatório da aprovação de aparência do formulário de AAI (inspeção de aprovação da aparência) assinado pelo cliente. Aplicável para os componentes que afetam a aparência somente.

14. Amostra das Partes de Produção: produção de amostras do mesmo lote da produção inicial. O pacote de PPAP mostra geralmente um retrato da amostra e onde é mantido (cliente ou fornecedor).

15. Amostra mestra: amostra aprovada e assinada pelo cliente e pelo fornecedor; aquela que será usada para treinar operadores em inspeções subjetivas, tais como visuais ou de ruído.

16. Verificações Adicionais: (dispositivo automático de entrada) quando houver ferramentas especiais para verificar as peças, as mostras desta seção são retratos da ferramenta e os registros da calibração, incluindo o relatório dimensional da ferramenta.

17. Exigências Específicas do Cliente: cada cliente pode ter exigências específicas, a serem incluídas no pacote de PPAP. É uma boa prática pedir ao cliente expectativas de PPAP antes de citar, por exmeplo, uniformes para um trabalho.

18. Certificado de Submissão de Peça (PSW): formulário que sumaria o processo completo do PPAP. Este formulário mostra a razão para a submissão (mudança do projeto, revalidação anual, etc.) e o nível dos originais submetidos ao cliente. Há uma seção que pede resultados que se encontrem com todas as exigências do desenho e da especificação. Se houver algum desvio, o fornecedor deve anotar na autorização ou informar que PPAP não pode ser submetido.

Esse fator está muito ligado a logística. O profissional de logística deve pesquisar ou se for o caso, até mesmo 
fazer cursos sobre o PPAP.
   

O que é logística

Existem diversos tipos de organização, sejam privadas ou públicas, que se utilizam dos serviços logísticos, como empresas manufatureiras, empresas de transporte, empresas alimentícias, Forças Armadas, serviços postais, distribuição de petróleo, transporte público e muitas outras.
O termo logística foi usado inicialmente, conforme definições do dicionário Aurélio, para identificar as atividades militares de aquisição, transporte, estocagem e manutenção de materiais, equipamentos e pessoal. Nesse sentido, a palavra foi utilizada inicialmente pelos franceses – logistique – com origem no latim “logisticus” – relativo à razão. Portanto, dentro deste contexto os objetivos da logística são tornar disponíveis os produtos e serviços corretos e requeridos, no tempo certo, no local certo, nas condições adequadas, ao mesmo tempo em que se produz a maior contribuição possível para a empresa.

Conceito de Logística Empresarial

“Logística é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades do cliente”. (BOWERSOX, Donald J, CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento – São Paulo: Atlas, 2001 p. 21).
É bastante relevante oferecer a definição de Logística, e para isso, vai vamos utilizar a definição oficial oferecida pelo Council of Logistics Management - CLM dos Estados Unidos (a maior organização de logística do mundo), a qual é uma das definições mais divulgadas e que estabelece o seguinte:
“Logística é o processo de planejar, implementar e controlar eficientemente, ao custo correto, o fluxo e armazenagem de matérias primas, estoques durante a produção e produtos acabados, e as informações relativas a estas atividades, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender aos requisitos do cliente” ( Bowersox & Closs, 1996).
Nessa última definição, são identificados claramente dois tipos de fluxos: o de material e o de informações, os quais devem ser estruturados de forma integrada. Acontece que, decisões que sejam tomadas em qualquer um dos fluxos anteriores, podem ter impactos no fluxo de caixa da organização, razão pela qual se deve considerar a presença de mais um fluxo: o fluxo monetário-financeiro, que junto com os dois fluxos anteriores formam o fluxo logístico total.
Um dos resultados gerenciais de extrema importância nas últimas décadas foi o surgimento e consolidação da logística. A logística foi organizada formalmente como uma ferramenta de coordenação de materiais e provisões durante a Segunda Guerra Mundial.
Com o seu caráter integrador e a sua abrangência de toda a cadeia de suprimentos, o gerenciamento logístico contribui a alcançar o objetivo da vantagem competitiva através da redução de custos e da agregação de valor no serviço. Esta particularidade, tem despertado nos executivos o interesse de conhecer o desempenho dos sistemas logísticos com que trabalham, surgindo assim a necessidade de desenvolver esquemas que permitam medir semelhante desempenho. Estudos encomendados pelo Council of Logistics Management (CLM) dos Estados Unidos indicam que executivos da Europa e da América do Norte identificam a medição do desempenho logístico como a segunda necessidade de pesquisa, sendo superada só pelo interesse em pesquisas sobre Tecnologias de Informações. Aplicada a negócios, ela trata principalmente da movimentação de produtos finais. Segundo esse conceito, a logística passou então a se concentrar mais na distribuição física, estendendo-se a diversas camadas do lado da demanda. Contudo, a logística definida desta forma não se ocupa de perto com a produção, e menos ainda com o fornecimento. Este é o sentido restrito da logística. No seu sentido amplo, a logística, hoje em dia, significa a Administração da Cadeia de Suprimentos. Portanto a logística abrange tanto o fornecimento de materiais quanto a distribuição de produtos nas suas diversas camadas – além, é evidente, da própria produção da empresa.

As exigências ao sistema logístico

Muitas variáveis ambientais interferem no sistema logístico. As características do ambiente empresarial, em particular o ritmo da sua mudança, têm influenciado diretamente nos modelos de gerenciamento adotados. Nas últimas décadas aconteceram mudanças radicais no ambiente de negócios que condicionaram a substituição de um modelo de produtividade focalizado principalmente na quantidade, para um modelo de competitividade focalizado no serviço ao cliente. Neste contexto, emerge a logística como valiosa ferramenta para a contribuição ao desenvolvimento da competitividade empresarial. O sistema logístico adotado deve zelar pelo cumprimento das exigências de:
• Capacidade de reação: a qual se expressa como o tempo que a organização precisa para satisfazer os pedidos dos clientes;
• Flexibilidade: que representa a faculdade que possui o sistema de se adaptar a mudanças que aconteçam tanto no produto logístico como nas condições do mercado e do ambiente em geral;
• Confiabilidade: que se expressa como a probabilidade de funcionamento do sistema sem falhas (na quantidade, na qualidade, na variedade, no prazo e no preço dos produtos ou serviços oferecidos aos clientes);
• Dinâmica do rendimento: que estabelece a exigência e a necessidade de ir obtendo, ao longo do tempo, resultados progressivos (na produtividade, na rentabilidade, no ciclo do pedido, entre outros).

As partes do Sistema Logístico

Outro ponto de partida para a avaliação de um sistema logístico é a determinação das partes componentes do mesmo, ou seja, dos sub-sistemas que o integram. O desempenho de toda a cadeia poderia estar limitado pelo desempenho de algumas de suas partes, e daí, a importância da identificação destas partes. De forma geral, a maioria das organizações identificam a Logística dos Suprimentos e a Distribuição Física de Produtos como sendo sub-sistemas, sendo possível em outras situações (como no caso das empresas industriais ) contar com outras partes componentes, como a Logística da Produção ou Logística Interna e a Logística Reversa. Não é só importante a identificação destas partes componentes, mas também possui importância a determinação das relações entre as mesmas.Tudo isto servirá para determinar onde serão feitas as medições necessárias para avaliar o desempenho do sistema.

Objetivos do Sistema Logístico

Todo sistema tem objetivos a atingir, objetivos estes que norteiam tanto a configuração como a execução do sistema, e expressam a razão de ser do mesmo, explicando para que o sistema foi criado. No caso do Sistema Logístico, os seus objetivos estabelecem-se da seguinte forma:
1) Nível de serviço que satisfaça o cliente
2) Com os menores custos logísticos totais
Dentre os dois objetivos descritos acima se manifestam duas direções conflitantes, pois maiores níveis de serviço normalmente geram maiores custos logísticos, e menores custos logísticos normalmente só sustentam menores níveis de serviço ao cliente.
A logística tem que compensar estas duas direções conflitantes (custos versus nível de serviço) visando à melhor combinação para a organização, e naturalmente, a combinação que melhor se comporte perante o mercado e que resulte como a mais atrativa para os clientes.
         
                                    O que é o PPAP ?
                                            =+=
   Para responder sua pergunta, vou supor que você não conhece nada sobre PPAP: O que é o PPAP? PPAP é um processo que define requisitos para a aprovação de peças de produção, materiais a granel para a indústria automobilística (Production Part Approval Process). O termo PPAP se aplica especificamente às montadores que criaram a QS 9000 (Ford, GM e Chrysler) e está descrito em um Manual PPAP 3a. edição (acredito que pode ser comprado no IQA - Instituto da Qualidade Automotiva). O objetivo do manual é estabelecer uma sistemática que esteja focalizada na ?aprovação do produto e seu processo produtivo? ao invés da simples inspeção de amostras iniciais (produto), visando minimizar/eliminar os riscos nas entregas de lotes posteriores. Dessa forma, o objetivo do PPAP é determinar se TODOS os requisitos e especificações de projeto foram adequadamente entendidos pelo fornecedor e se o processo produtivo do fornecedor tem potencial para produzir produtos que atendam aos requisitos durante a produção. O PPAP define uma série de requisitos que devem ser atendidos pelo Fornecedor, por exemplo: - diagramas de fluxo de processo, - resultados dimensionais, - plano de controle, e outros. Para cada um desses itens, o Manual do PPAP estabelece os requisitos do que é "resultado dimensional", como apresentar. Além disso o PPAP tem outras caracterísiticas: - define um nível de submissão - se o seu cliente não confia muito em você, ou se a peça/componente é crítica, ele exige que todos os documentos sejam submetidos
        Muito bom com isso se produz mais e sem desconfiança,pois,o produto,tem procedência.
        Enfim,
    O processo do PPAP é nada mais, do que você garantir desde o inicio das operações o controle da Qualidade, sinal este que com certeza, deverá ser difundido em um grupo visando o atendimento as especificações do embora o PPAP seja o primeiro passo para a Qualificação de um fornecedor sobre um produto ou de um produto, você deverá ter em mente a reavaliação sistemática do mesmo com foco no processo de melhoria continua.

Afinal o que significa PPAP
Processo de Aprovação de Peças de Produção

O PPAP é um processo derivado do APQP-PPAP, desenvolvido no final dos anos 80 por uma equipe das três maiores indústrias automobilísticas: Ford, General Motors e Chrysler. Essa comissão investiu cinco anos para analisar o estado de desenvolvimento e produção automotivo nos Estados Unidos, Europa e especialmente no Japão.

Os requisitos para seus fornecedores são seguir os procedimentos e técnicas do APQP-PPAP, serem auditados e certificados para a norma TS16949.


Dentro desta estratégia de avaliação, o mesmo tem 18 elementos chaves para o processo de avaliação, ou seja documentos e processos para comprovação deste trabalho.


1. Histórico do Desenho:
Se cliente for responsável pelo projeto, o mesmo fornece uma cópia do desenho junto ao seu pedido de compra, se acaso o fornecedor for responsável pelo desenvolvimento, o mesmo fica responsável ate sua liberação.

2. Documento de Mudança de Engenharia Autorizada:
Registros do projeto inicial desenvolvido e detalhes de suas alterações.
 
3. Aprovação de Engenharia:
Teste da engenharia com as peças de amostra produzidas.

4. DFMEA:
Análise do processo e do efeito de falha do projeto, avaliado e assinado pelo fornecedor, e ou caso o cliente seja responsável o mesmo não compartilhar do original com seu fornecedor, leva-se em consideração todas as características criticas que impactam sobre o processo.

5. Diagrama de Fluxo de Processo:
Definição de todas as etapas do processo, com componentes identificados.

6. PFMEA:
Baseado no fluxograma, o mesmo realiza um estudo detalhado sobre falhas e potenciais não conformidades durante seu processo.

7. Plano de Controle:
Seguindo as etapas do FMEA o mesmo identifica todos os itens e como deverá ser controlada, cada etapa a fim de não reincidir as falhas.

8. Estudos da Análise do Sistema de Medidas (MSA):
Estudo dos meios de medições pode ser utilizado planilha tais como R[_e_]R, para ser ter noção da variação dos meios de medição.

9. Resultados Dimensionais:
Identificando todas as características do produto, o mesmo deverá realizar seu processo de medições e registrando mesmo, para lote inicial e de processo seriado.

10. Registros de Material:
Certificações de matéria prima identificando assim, o atendimento as especificações.

11. Estudos do Processo Inicial:
Controle estatístico do processo, procurando se identificar o itens mais críticos.

12. Documentação dos Laboratórios Selecionados:
Documentação do laboratório de todas as certificações .

13. Relatório de Aprovação de Aparência:
Relatório de de aparência de todos os componentes que afetam este critério.

14. Amostra das Partes de Produção:
Amostra de peças do lote inicial.

15. Amostra mestra:
Amostra do lote aprovado pelo cliente, amostra essa usada para orientação da equipe envolvida.

16. Certificado de Submissão de Peça (PSW):
Documento que identifica a finalização do processo e descreve a sua aprovação assim como seu foco.

Pois bem, este processo, tem de ser melhor discutido com seu cliente, entendendo que cada um tem seu critério, conforme seu produto o mesmo poderá ter maior necessidade de outros controles, mas este processo tem como objetivo esclarecer qualquer duvida antes de sua aprovação. 
 Mas depois nós falaremos muito mais sobre, LOGÍSTICA e QUALIDADE.
 Afinal andam lado a lado um depende do outro. 




        

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

 

LOGISTICA DE ARMAZENAGEM, DISTRIBUIÇÃO E GESTÃO DE ESTOQUES

1 - A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE DE ARMAZENAGEM DENTRO DA LOGISTICA
2 – FERRAMENTAS DE AUXILIO À CORRETA GESTÃO DO ESTOQUE
3 – ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A EFICIENCIA DA ARMAZENAGEN E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS
1 - A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE DE ARMAZENAGEM DENTRO DA LOGISTICA
O conceito de ocupação física que se concentrava mais na área do que na altura, esta mudando. Em geral, o espaço destinado à armazenagem era sempre relegado ao local menos adequado. Com o passar do tempo, o mau aproveitamento do espaço tornou-se um comportamento anti-econômico.
Não era mais suficiente apenas guardar a mercadoria com o maior cuidado possível. Racionalizar a altura ocupada foi a solução encontrada para reduzir o espaço e guardar maior quantidade de material.
A armazenagem dos materiais assumiu, então, uma grande importância na obtenção de maiores lucros. Independente de como foi embalado o material, ou de como foi movimentado, a etapa posterior é a armazenagem.
Os termos "armazenagem" e "estocagem" são freqüentemente usados para identificar coisas semelhantes. Mas podemos distinguir os dois, referindo-se à guarda de produtos acabados como "armazenagem" e à guarda de matérias-primas como "estocagem".
A armazenagem aparece como uma das funções que se agrega ao sistema logístico, pois na área de suprimentos é necessário adotar um sistema de armazenagem racional de matérias-primas e insumos. No processo de produção, são gerados estoques de produtos em processo, e, na distribuição, a necessidade de armazenagem de produto acabado é, talvez, a mais complexa em termos logísticos, por exigir grande velocidade na operação e flexibilidade para atender às exigências e flutuações do mercado.
A importância da Armazenagem na Logística é que ela leva soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre as cadeias de suprimento, produção e distribuição.
O planejamento desta integração deve ser efetuado segundo as variáveis estratégica, através de estudos de localização aspecto técnico, através de estudos de gerenciamento e planejamento operacional através de estudos de equipamentos de movimentação, armazenagem e layout.
Além de reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente, a armazenagem correta fornece muitos outros benefícios indiretos tais como centralização de remessas, o que aumenta a visibilidade dos pedidos, fornecendo informações que não eram capturadas.  Podemos utilizar o Sistema de Relatório de Pedido em Aberto e medir o impacto dos atrasos de produção em operações de remessas e atendimento ao cliente, enquanto rastreamos questões de pedidos em aberto.  Essas informações são usadas para identificar e corrigir problemas durante o processo de armazenagem assim como para manter os clientes informados do status de seu pedido.  Permitindo que a empresa gerencie as questões de pedidos em aberto, a equipe de vendas perde menos tempo resolvendo problemas, tendo assim mais tempo para vender.
2 – FERRAMENTAS DE AUXILIO À CORRETA GESTÃO DO ESTOQUE
A utilização de modernas técnicas de gerenciamento de estoques adequadas à realidade da empresa, possibilita meios de minimizar impactos financeiros negativos pela imobilização desnecessária de capital em estoques, assegurando máximos níveis de atendimento aos clientes.
Diferentes profissionais como gerentes, planejadores, analistas, compradores e pessoas-chave das áreas de materiais de diferentes ramos como empresas industriais, incluindo áreas de manutenção, assistência técnica e distribuição, empresas comerciais, incluindo atacadistas e varejistas e empresas de serviços fazem uso destas técnicas.
Um dos princípios básicos de gestão de estoques é como os investimentos em estoques impactam os negócios da empresa o que representa capital imobilizado e sem liquidez imediata, representando custos financeiros para a empresa.
Muitas vezes encarado como vilão, o estoque pode ser um dos maiores aliados do lojista. Mas, antes de tudo, é preciso lembrar que uma empresa de sucesso, para se manter de pé e ativa no mercado, precisa preservar seus clientes, que devem ser muito bem atendidos e satisfeitos. Por isso, o foco dos negócios sempre deve estar no cliente - sem jamais, obviamente, deixar de lado os resultados positivos e os lucros.
E por falar em lucros, a gestão eficaz dos estoques é uma mina de ouro para aumentar a receita de qualquer empresa. Sem dúvida, o maior desafio é minimizar o risco entre a sobra ou a falta de produtos para atender o cliente, mas esse risco sempre existirá; o segredo está em minimizá-lo. A seguir, alguns dos fatores que podem auxiliar a reduzir tal risco em relação ao estoque:

Nível de serviço ao cliente: Resumidamente falando, esse nível de serviço ao cliente é medido pelas vendas perdidas por falta de mercadoria, que pode gerar vários impactos negativos. Pesquisas indicam que apenas 11% desistem da compra quando não encontram o produto que desejam e menos de 20% decidem adiá-la. Em contrapartida, mais de 30% trocam de loja ou fornecedor e 40% trocam por outro produto ou marca. Em óptica, a troca por produtos e marcas substitutos ocorre freqüentemente em função da grande variedade disponível e da falta de estabilidade nos prazos de reposição e entrega das mercadorias.
Relações entre indústria e varejo :Há bons indicadores nesse sentido para melhorar tal quadro. Do lado da indústria, a evolução crescente dos sistemas de distribuição e logística fará o produto chegar mais rápido ao lugar certo e na hora certa. Do lado do varejo, a necessidade de administrar seus estoques de forma sistemática e profissional, passando a avaliar as suas necessidades de reposição de forma mais acurada e realista, garante ordens de compra com prazo suficiente para produção e entrega. É preciso encontrar o ponto de equilíbrio para acabar com a fama de "tudo para ontem" do varejo e a de "tudo para depois de amanhã" da indústria.
Também é importante destacar a necessidade cada vez maior de melhorar o relacionamento entre indústria e varejo, para que ambos compartilhem informações que só irão melhorar as previsões de demanda e venda, diminuindo os riscos de estoque.
Representantes de venda : Eles nunca foram tão importantes como hoje. O verdadeiro valor de suas visitas está na compreensão cada vez maior das necessidades de seus clientes. Cabe a esse "novo representante" a apresentação de novidades, além de características e diferenciais tanto da empresa quanto dos produtos e das marcas que representa. É pura orientação de marketing: não basta mais vender e entregar mercadorias, a ordem agora é "atender o cliente", no sentido mais completo da expressão.
Cobertura de estoque :Outro fator importante, que compreende o tempo necessário para manter mercadorias em estoque e cobrir as vendas previstas. Pode ser medida por meio da seguinte fórmula:
Cobertura = Estoque em determinada data (quantidade ou valor) / Previsão de vendas (quantidade ou valor)
Porém, há riscos que devem ser considerados: se a necessidade de cobertura for muito alta - caso de grande parte do varejo óptico -, o produto pode "sair de moda" ou perder qualidade pelo tempo maior de exposição na loja ou de permanência em depósitos.
Giro de estoque - É o indicador mais "famoso", já que mede quanto do dinheiro investido em produtos é recuperado por meio das vendas. Eis a questão: se o giro do capital investido em estoque for baixo, vale optar por outra alternativa que garanta retorno mais rápido. Enquanto isso, a meta é buscar alternativas e ferramentas para melhorar o giro de estoque. O giro pode ser avaliado pela fórmula:
Giro = Custo das mercadorias vendidas x 100
/ Custo do estoque médio no período
A medida certa. Quanto comprar? Na era da informação, o que gera maior disponibilidade de dados, entra em cena mais uma ferramenta da gestão de negócios: o geomarketing ou marketing geográfico, que permite a seleção e a análise de dados como suporte para planos estratégicos e de ação em diversas frentes.
Quando o assunto é quanto comprar, cada caso deve ser avaliado conforme previsão de necessidade específica. Isso inclui análise de dados no que diz respeito à localização dos pontos-de-venda, tamanho do mercado, análise da concorrência, área de exposição nas lojas, vendas, tempo de reposição por parte de fornecedores, variações demográficas em termos de renda, sexo, idade etc. A medida exata da compra desafia o profissional de compras a equilibrar os benefícios de um alto giro com o risco da falta de mercadorias.
Mãos dadas :Gestão de estoque e planejamento de compras andam todo o tempo juntos. A gestão de estoque eficaz vai por água abaixo se não houver antes o planejamento das compras. E, para isso, o primeiro passo é enxergar além das grandes categorias, como armações de receituário e óculos solares, por exemplo. A estratégia de compra muda se o produto for de moda, básico, sazonal, ou ainda de "evento", como os produtos vendidos somente em ocasiões específicas, como as lentes de contato estampadas para o Halloween ou a grande variedade de produtos lançados por ocasião da Copa do Mundo - nesse caso, o que foi vendido, foi; para o que não se vendeu, resta esperar mais um período para o tal evento se repetir ou amargurar as sobras. É necessário planejar, sim! Planejamento é solo fértil para minimizar os riscos e garantir o sucesso dos negócios, além de ser a base para decisões importantes.

Cadeia de suprimentos: Quando um produto passou pelo caixa e definitivamente chegou às mãos do cliente, pressupõe-se que tudo correu muito bem nesse longo caminho. É um processo complexo que, na óptica, envolve desde o fornecedor de minúsculos parafusos até a loja, com eficácia em todas as suas etapas. Só assim, todos estarão satisfeitos.
Esse é o mundo ideal da cadeia de suprimentos. Mas nem sempre é assim. Para o seu perfeito funcionamento, deve-se combinar eficiência em vários processos como velocidade de reposição, tempo de comunicação das quantidades de compra, tempo de produção, tipo de transporte, processos de recebimento, conferência e inspeção de mercadorias, entre outros.
Colaboração, nesse caso, é fundamental. E colaboração em negócios é compartilhar muito: informações, conhecimento, riscos etc. E com transparência, no melhor sentido de parceria, em uma relação em que todos os lados ganhem. Tudo com a meta de reduzir custos, tempo de atendimento e estoque e repassar melhores resultados em benefício do cliente final para, principalmente, deixá-lo muito satisfeito e mantê-lo fiel.
Sincronização também é importante. Cada vez mais, os clientes querem escolher o melhor entre uma incrível variedade de produtos, com o melhor preço, que atenda as suas necessidades e desejos em termos de quantidade, tempo e lugar. E, diante de todos esses quereres, tem de ocorrer um verdadeiro "abastecimento sincronizado" em todas as etapas da cadeia. Tudo deve acontecer no tempo certo e, quanto menos imprevistos houver, melhor.
Em resumo, quando o assunto é melhorar resultados por meio de ferramentas como gestão de estoques, varejo e indústria estão diante de processos complexos que envolvem até mudanças comportamentais.
3 – ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A EFICIENCIA DA ARMAZENAGEN E DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS
O processo de utilização de um sistema de gerenciamento de armazém como reposicionamento estratégico devido a grande expansão do volume de produtos estocados a operação ficaria lenta para ser controlada sem um sistema de gerenciamento que analise a influência entre a implantação de sistemas e as dificuldades encontradas no decorrer do processo, assunto esse abordado na área de sistemas de informações, administração de materiais especificamente, podendo ainda ser aplicados em grande variedade de indústrias tais como: terceirização logística, automotivas, alta tecnologia e etc...
Analisando a influência da posição geográfica do fornecedor em relação a seu cliente, assunto esse abordado na área de administração de materiais ( logística ) e administração de produção. Qual o impacto no que diz respeito a posição geográfica do fornecedor em uma decisão do departamento de compras ? Tendo em vista que a função tomada de decisão não só no departamento de compras mais também em toda organização é de fundamental importância, surge agora a oportunidade de acompanharmos de perto os passos a serem seguidos para um total cumprimento dessa função, pois nela envolve desenvolvimento de um relacionamento entre as duas partes (cliente e fornecedor), de tal forma que a parceria e a cooperação proporcionam melhores resultados do que o interesse próprio e o conflito. Desta forma o termo posição geográfica do fornecedor será entendido como sua localização em relação ao seu cliente e quais as implicações a serem consideradas em uma definição do departamento de compras, sendo que existe uma série de avaliações a serem estudadas e que contribuem diretamente para o fechamento ou não de um pedido de compras.
A princípio esse trabalho requer pesquisas totalmente voltadas aos compradores que poderão claramente nos posicionar e esclarecer essa dificuldades do dia a dia. Podemos dizer que nos dias atuais a posição geográfica ( localização ) dos fornecedores em relação a seu cliente passou a ocupar um papel de destaque nos problemas logísticos das empresas, pois o tempo para o cliente é uma vantagem competitiva, sendo que diretamente envolve custo, que com certeza força as empresas a reduzir os estoques e paralelamente um melhor desenvolvimento para com seus fornecedores.
Qualquer pessoa, como consumidor, tem claro o que espera dos produtos que compra: querem produtos que cada dia atendam melhor às suas necessidades, os querem quando necessitam, a um preço adequado e com altos níveis de qualidade. Clientes cada vez melhor informados e mais exigentes estão provocando a mudança dos mercados e consumo e, com eles, como um efeito dominó, de todos os demais mercados industriais e de serviços.
Além disso, outro fator chave explica esta evolução: a modernização dos meios de transporte e o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação estão permitindo a real globalização da economia. Esta evolução na fabricação está mudando os mercados para um ambiente caracterizado para:
  • Extremo dinamismo
  • Máxima disponibilidade
  • Flutuação da demanda
  • Competitividade
  • Globalização
A cadeia logística é o canal de movimento do produto ao longo do processo industrial até os clientes. Mas pode-se dizer simplesmente que é a sucessão de manuseios, movimentações e armazenagens pelas quais o produto passa desde que é matéria-prima, conjuntos semi-elaborados, até chegar ao cliente final. A cadeia logística pode ser dividida em três partes:
1. Suprimentos, que gerencia a matéria-prima e os componentes. Compreende o pedido ao fornecedor, o transporte, a armazenagem e a distribuição.
2. Produção, que administra o estoque do produto semi-acabado no processo de fabricação. Compreende o fluxo de materiais dentro da fábrica, os armazéns intermediários, o abastecimento do posto de trabalho e a expedição do produto acabado.
3. Distribuição, que administra a demanda do cliente e os canais de distribuição. Compreende o estoque do produto acabado, a armazenagem, o transporte e a entrega ao cliente.
A  quantidade de produtos desta cadeia depende em grande parte da quantidade de manuseios que sofrem os materiais, das distâncias que percorrem (e o tempo que tardam em percorrê-las) e do nível de estoque que existe nos armazéns. Esta quantidade de material pode ser medida de duas formas:
Em dinheiro - o custo monetário de todo material que chega no canal. Isto nos diz quanto capital está imobilizado em forma de estoque.
Em tempo (lead time) - tempo em que uma unidade de material levaria para percorrer todo o canal desde que entra até sair. Este parâmetro nos diz qual é a nossa distância ao cliente em tempo para poder reagir ante a novas demandas de mercado.
Na atualidade, as estratégias logísticas estão evoluindo com grande rapidez. São vários os fatores que facilitam e contribuem a esta mudança. Entre os mais relevantes estão:
Profissionalização e especialização: a gestão logística se considera como uma fonte importante de oportunidades competitivas e se destinam recursos a ela. A visão tradicional da mera gestão burocrática de estoques, armazéns e transporte está em vias de extinção.
Aparição de empresas especializadas: fruto desta profissionalização da logística moderna, tem aparecido no mercado empresas que oferecem serviços logísticos integrais: análise, projeto, implementação e gerenciamento das necessidades logísticas da empresa. Com ela se abriu a possibilidade da sub-contratação de toda ou parte da cadeia logística.
Aparição de novos modelos de organização: há tempos tem se introduzido uma mudança substancial nos conceitos logísticos a partir da teoria de que o estoque é sempre sinal de problemas a serem resolvidos. As novas estratégias logísticas são muitas e variadas, e dependem em grande parte, do setor industrial. Tentar abordá-lo em apenas um artigo seria uma atitude um tanto ambiciosa, porém algumas das mais importantes serão apresentadas para que ajudem a ilustrar estas mudanças que se estão produzindo com grande rapidez nos últimos anos.
A gestão do fluxo puxado: este tipo de gestão da cadeia logística é uma das contribuições fundamentais do just-in-time (jit). A diferença fundamental entre o fluxo puxado (kanban) e o fluxo empurrado (mrp) está na forma de planificar a produção, as compras e os abastecimentos. Como idéia geral pode-se dizer que a gestão no fluxo puxado se baseia em organizar a produção a partir do que o cliente realmente tem consumido, não do que é previsto consumir. Fluxo puxado é fabricar em função do consumo do cliente.
Aplicar o fluxo puxado a toda a cadeia logística não é um trabalho fácil, pois implica uma interrelação estreita com os fornecedores e também com os clientes, o que não é sempre possível. Porém, utilizada para gerenciar o fluxo interno, pode ser uma ferramenta muito potente na redução do estoque em processo, sempre e quando vai unida a uma transformação do sistema de produção em três aspectos fundamentais:
  • Adaptação permanente à demanda do cliente
  • Fabricar em pequenos lotes mediante a flexibilização
  • Confiabilidade das instalações
A terceirização: muitas empresas utilizam a chamada teoria de valor, segundo a qual a empresa deve concentrar seus esforços, recursos e inversões naquilo que agrega valor ao que faz, ou seja, aquilo que somente ela pode fazer e que constitui uma vantagem competitiva. Neste contexto, a terceirização está em moda, porém envolve certos riscos se não implementá-la de um modo controlado. Antes de chegar a terceirização é necessário ter passado pela criação de sistemas próprios que, uma vez funcionando, podem ser externalizados. No que diz respeito à cadeia logística, atualmente, grande parte da mesma está terceirizada: armazéns, transporte, distribuição do produto, incluindo o fluxo interno e os abastecimentos aos postos de trabalho.
A transferência do estoque para o fornecedor: existem muitas formas de transferir o estoque para o fornecedor. Quando o fornecedor está longe, e não pode adaptar-se à entrega em pequenos lotes, se utiliza, frequentemente, a estratégia do estoque no depósito. O fornecedor deve depositar seu estoque em um armazém próximo ao cliente ou muitas vezes dentro do próprio cliente. Este estoque é considerado propriedade do fornecedor até que o cliente o consuma, momento no qual se fatura. Esta estratégia tem unicamente benefícios financeiros para o cliente, já que o estoque continua estando ali e com ele os problemas que acarreta outra forma de deslocar o estoque é mediante a sub-contratação de sub-conjuntos volumosos de fornecedores próximos. Desta maneira é o fornecedor que se encarrega da gestão do estoque de sub-componentes e é ele que disponibiliza o espaço de armazém. Em algumas ocasiões o provedor é também responsável pela compra destes sub-componentes, em outras este material está consignado pelo cliente. Ambas estratégias podem ser usadas com objetivos pontuais como economizar espaços na fábrica, mas geralmente não solucionam o problema do estoque, somente o escondem.
Centralização: esta técnica afeta toda a cadeia de distribuição. Quando se têm muitos canais distintos e se produz de forma específica para cada um deles, se é, obrigado a manter um estoque específico para cada canal. Se a demanda deste canal flutua muito, podemos encontrar, em um determinado momento, um sobre-estoque ou uma ruptura de estoque.
Se centralizarmos a demanda flutuante de vários canais, de modo geral, a demanda total é muito mais estável. Aqui reside a vantagem de adiar operações: se fabrica uma referência genérica e as particularizações se realizam no canal de distribuição, em função da demanda real, no próprio armazém do produto determinado.
Estas e outras inúmeras estratégias logísticas estão fazendo com que as empresas foquem ou prosperem na condução de seus negócios. 

  Ao lado vemos uma foto de um armazém de uma grande empresa situada em SP, capital e do ramo de
aço. Podemos ter uma idéia de como é importante organizar, para ganhar espaço. 


sexta-feira, 6 de maio de 2011

TREM BALA ?

Milhões de brasileiros não têm transporte público de qualidade nas regiões metropolitanas. Os congestionamentos são cada vez mais torturantes. As rodovias e as vias públicas estão cada vez mais cheias de carros e caminhões. O sistema aeroviário está em colapso.
Resultado: menos tempo para trabalho e lazer, maior preço dos produtos, menos exportações e condições de vida insatisfatórias.
Todos sabem a solução: trens metropolitanos e corredores de ônibus nas cidades, transporte de cargas por ferrovias entre as regiões, transporte ferroviário de passageiros para médias distâncias e eficiente sistema de transporte aéreo. Por que não fazer um união entre governo federal, estadual e municipal e, os três poderes,juntando força, para o bem geral da população, se voltem para o que realmente ajudaria o povo.
Construir transporte publico nas grandes cidades como São Paulo, é prioridade, porém à de ser transporte que, sirva a maioria no dia a dia, não um trem bala que vai ajudar mais ricos do que o trabalhador.
Nossos governantes tem como fazer uma logística de transporte publico,mas eles não estão nem ai para o povo que os elegeu. Vamos ficar atentos, nós vemos bem claro, os nossos governantes só nos enrolam.
Vigiamos para cobrar. 

terça-feira, 3 de maio de 2011

BIN LADEN

Os Estados Unidos da America,dizem ter matado BIN LADEM.Será?Mas se matou que vantagem terá nesse fato?Segundo o povo Paquistanes os EUA é o grande satã.Por que o povo desse pequeno país pensa assim? Será que os Americanos fizeram algum mal ao povo do Paquistão ?
A morte de Bin Laden acontece quase dez anos depois dos atentados de 11 de setembro, em que quase 3 mil pessoas morreram.
Segundo relatos do governo americano, Bin Laden foi morto em uma mansão cercada por muros de até seis metros de altura, que era oito vezes maior que outras casas na região e foi avaliada em "vários milhões de dólares", apesar de não ter telefone ou conexão de internet. A operação teria durado cerca de 40 minutos.
A mídia nos Estados Unidos noticiou que o corpo foi "enterrado no mar" para evitar que o túmulo de Osama Bin Laden fosse tratado como um local sagrado. Isso teria sido feito em menos de 24 horas depois da morte em respeito à prática islâmica. 
Pergunta como enterrar um um corpo no mar ???
Acho que os EUA deveria cuidar mais de seu povo,do planeta,como por exemplo poluindo menos os oceanos.Deixar de lado o petroleo desses paises pobres se condições ou, ajudar o povo muçumano mas sem segunda intenção.Pois ja vimos no deu a "ajuda" dada ao VIETINÃ,IRÃ,e outros tantos pela história da humanidade...

sábado, 30 de abril de 2011

LOGÍSTICA REVERSA

Logística Reversa
Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais
Leonardo Lacerda
Introdução
Usualmente pensamos em logística como o gerenciamento do fluxo de materiais
do seu ponto de aquisição até o seu ponto de consumo. No entanto, existe
também um fluxo logístico reverso, do ponto de consumo até o ponto de origem,
que precisa ser gerenciado.
Este fluxo logístico reverso é comum para uma boa parte das empresas. Por
exemplo, fabricantes de bebidas têm que gerenciar todo o retorno de
embalagens (garrafas) dos pontos de venda até seus centros de distribuição. As
siderúrgicas usam como insumo de produção em grande parte a sucata gerada
por seus clientes e para isso usam centros coletores de carga. A indústria de
latas de alumínio é notável no seu grande aproveitamento de matéria prima
reciclada, tendo desenvolvido meios inovadores na coleta de latas descartadas.
Existem ainda outros setores da indústria onde o processo de gerenciamento da
logística reversa é mais recente como na indústria de eletrônicos, varejo e
automobilística. Estes setores também têm que lidar com o fluxo de retorno de
embalagens, de devoluções de clientes ou do reaproveitamento de materiais
para produção.
Este não é nenhum fenômeno novo e exemplos como o do uso de sucata na
produção e reciclagem de vidro tem sido praticados há bastante tempo. Por
outro lado, tem-se observado que o escopo e a escala das atividades de
reciclagem e reaproveitamento de produtos e embalagens tem aumentado
consideravelmente nos últimos anos.  Algumas das causas para isto são
discutidas abaixo:
Questões ambientais
Existe uma clara tendência de que a legislação ambiental caminhe
no sentido de tornar as empresas cada vez mais responsáveis por
todo ciclo de vida de seus produtos. Isto significa ser legalmente
responsável pelo seu destino após a entrega dos produtos aos
clientes e do impacto que estes produzem no meio ambiente.
Um segundo aspecto diz respeito ao aumento de consciência
ecológica dos consumidores que esperam que as empresas
reduzam os impactos negativos de sua atividade ao meio
ambiente. Isto tem gerado ações por parte de algumas empresas
 que visam comunicar ao público uma imagem institucional
“ecologicamente correta”.
Concorrência – Diferenciação por serviço
Os varejistas acreditam que os clientes valorizam as empresas que
possuem políticas mais liberais de retorno de produtos. Esta é uma
vantagem percebida onde os fornecedores ou varejistas assumem
os riscos pela existência de produtos danificados. Isto envolve, é
claro,  uma estrutura para recebimento, classificação e expedição
de produtos retornados.
Esta é uma tendência que se reforça pela existência de legislação
de defesa dos consumidores, garantindo-lhes o direito de
devolução ou troca.
Redução de Custo
As iniciativas relacionadas à logística reversa têm trazido
consideráveis retornos para as empresas. Economias com a
utilização de embalagens retornáveis ou com o reaproveitamento
de materiais para produção têm trazido ganhos que estimulam
cada vez mais novas iniciativas.
Além disto, os esforços em desenvolvimento e melhorias nos
processos de logística reversa podem produzir também retornos
consideráveis, que justificam os investimentos realizados.
Nas seções seguintes deste artigo serão apresentados conceitos básicos
relacionados à logística reversa e discutidos alguns dos fatores críticos que
influenciam a eficiência dos processos de logística reversa.
O processo de logística reversa e o conceito de ciclo de vida
Por traz do conceito de logística reversa está  um conceito mais amplo que é o
do “ciclo de vida”. A vida de um produto, do ponto de vista logístico, não termina
com sua entrega ao cliente. Produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não
funcionam e deve retornar ao seu ponto de origem para serem adequadamente
descartados, reparados ou reaproveitados.
Do ponto de vista financeiro, fica evidente que além dos custos de compra de
matéria-prima, de produção, de armazenagem e estocagem, o ciclo de vida de
um produto inclui também outros custos que estão relacionados a todo o
 gerenciamento do seu fluxo reverso. Do ponto de vista ambiental, esta é uma
forma de avaliar qual o impacto que um produto sobre o meio ambiente durante
toda a sua vida. Esta abordagem sistêmica é fundamental para planejar a
utilização dos recursos logísticos de forma contemplar todas as etapas do ciclo
de vida dos produtos.
Neste contexto, podemos então definir logística reversa como sendo o processo
de planejamento, implementação e controle do fluxo de matérias-primas,
estoque em processo e produtos acabados (e seu fluxo de informação) do ponto
de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recapturar valor ou
realizar um descarte adequado.
1
Processo Logístico Reverso
Suprimento Produção Distribuição
Processo Logístico Direto
Materiais
Reaproveitados
Materiais
 – Representação Esquemática dos Processos Logísticos Direto e Reverso
O processo de logística reversa gera materiais reaproveitados que retornam ao
processo tradicional de suprimento, produção e distribuição, conforme indicado